É esta camada hierárquica da sociedade que mais tem sofrido
com as medidas de austeridade extremas impostas pelo governo. As palavras Crise e Troika ouvidas diariamente provocam o horror na população.
Como para esta proposta era necessário uma notícia/artigo
com um background de grande intensidade as opções passaram desde a Queda das
Torres Gémeas nos EUA em 2001, ataques terroristas, mas o que poderá ser mais
intenso para a civilização lusitana do que um acontecimento ocorrido no seu
país, que tantas mudanças ideológicas causou e a geração passada relembra este
episódio com máxima celeridade?
Inicialmente optamos por escolher a primeira notícia
publicada no dia seguinte após o 25 de Abril. Colocaríamos no formato de um cravo que constitui o símbolo
desta revolução do século passado. Porém nenhuma surpresa iria causar.
Certamente
todos nós já ouvimos “O que nós precisámos é de outro 25 de Abril”. Na verdade,
as condições de vida da atualidade com aquela época são muito similares, assim
como as dificuldades e impotência do povo para com as novas decisões.
Deste modo, abandonamos a ideia de utilizar uma notícia antiga
e escolhemos uma bem atual. Com esta notícia sobre uma das inúmeras
manifestações contra a Troika no formato de um cravo a analogia do passado/presente está bem representada.
Numa primeira instância e como
este trabalho não tinha como intuito a legibilidade de todo o texto da notícia,
podemos ser levados a cogitar de que se trata de uma notícia/artigo sobre o 25
de Abril ou do seu aniversário que ocoreu nem há um mês atrás. Porém fazendo
uam análise minuciosa e destacando a expressão “Que se lixe a Troika”
facilmente compreendemos que estamos perante uma notícia atual.
Para que a Analogia fosse ainda mais evidente decidimos
enaltecer determinadas letras na parte superior do cravo, de modo a formar as
expressões “25 de abril” e “Agora”. Há uma constante comparação entre estes
dois períodos temporais e estas manifestações na nossa opinião são uma espécie
de 25 de Abril, apesar de não alcançarem os mesmo resultados pós-revolução.
Ainda
na parte superior do cravo, é possível distinguir zonas na qual as palavras
estão mais espaçadas e há facilidade de leitura e noutras as letras formam
quase uma ‘malha’. Em termos visuais isto serve para criar o efeito de existência de profundidade, a parte da ‘malha’
corresponde às tonalidades mais escuras do cravo e as zonas sem letras às
colorações mais claras.
Em relação ao significado da mensagem: nas revoluções há
períodos de organização para que tudo corra de acordo com o estabelecido e só
depois o início da ‘batalha’. As letras sobrepostas indicam confusão,
dinamismo, imposição, palavras-chave de uma revolução.
Podemos observar que do lado esquerdo há uma maior orgaização e do lado direito a existência de um grande números de malhas. De acordo com a leitura ocidental (sentido esquerda-direita, focada em publicações anteriores do blog) esta predisposição está seguindo uma ordem cronológica.
Podemos observar que do lado esquerdo há uma maior orgaização e do lado direito a existência de um grande números de malhas. De acordo com a leitura ocidental (sentido esquerda-direita, focada em publicações anteriores do blog) esta predisposição está seguindo uma ordem cronológica.
Por
fim, o tipo de letra é outro ponto a salientar.
Na parte superior é utilizada uma letra de “máquina” que remete para o tempo atual cheio de tecnologias e com necessidade de uma tipografia mais simples para a fácil legibilidade, visto que as comunicações ultrapassam fronteiras.
Para o caule utilizamos o Old English, letra típica de manuscritos que remonta para épocas passadas na história. Esta diferença separa as populações, que sem qualquer dúvida têm hábitos e ideologias divergentes, porém estarão sempre relacionadas. Os nossos antepassados são as nossas ‘raízes’ e isso jamais poderá ser desmantelado, assim como a flor necessita do caule para subsistir.
Na parte superior é utilizada uma letra de “máquina” que remete para o tempo atual cheio de tecnologias e com necessidade de uma tipografia mais simples para a fácil legibilidade, visto que as comunicações ultrapassam fronteiras.
Para o caule utilizamos o Old English, letra típica de manuscritos que remonta para épocas passadas na história. Esta diferença separa as populações, que sem qualquer dúvida têm hábitos e ideologias divergentes, porém estarão sempre relacionadas. Os nossos antepassados são as nossas ‘raízes’ e isso jamais poderá ser desmantelado, assim como a flor necessita do caule para subsistir.
As pétalas poderão ter
mais beleza e graciosidade, mas é a raiz e o caule que a "mantém de pé". Isto
também poderá ser aplicado à sociedade atual: podemos ter mais cuidados
estéticos, mais habilitações literárias, melhores condições laborais e
consequentemente de vida, mas o que evoluimos partiu de uma base, base essa
criada pelos nossos antepassados.
A nossa
palete de cores é sem simples: preto e branco. Como este é um assunto muito
sisudo, queríamos tudo “Preto no Branco”.
Além disso, no povo nenhum dos indivíduos pretendem realçar mais que outro, é o seu todo, a sua união que traz a força.
Além disso, no povo nenhum dos indivíduos pretendem realçar mais que outro, é o seu todo, a sua união que traz a força.

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