segunda-feira, 17 de junho de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Memória Descritiva
Os dados que
recolhemos para elaborar a nossa infografia são de índole desportiva e refletem
uma importante decisão no mundo do NBA
(National Basketball Associacion).
De uma forma sucinta e linear, as equipas de basquetebol
americano com piores pontuações têm oportunidade de ter a primeira escolha de
um jogador que fará parte da sua equipa. Como podemos cogitar, ter este
privilégio poderá alterar toda a conduta da época seguinte e mudar o rumo da
equipa.
Não se tratam de meras conjeturas, pois através da análise de tabelas é perceptível uma evolução de ano para ano.
Não se tratam de meras conjeturas, pois através da análise de tabelas é perceptível uma evolução de ano para ano.
Algumas das equipas que acabaram por ficar com
a 1ª escolha, no ano seguinte, nem constavam na lista do sorteio.
E como é dado o poder de escolha?
É feito um
sorteio, similar com o Totoloto, mas em vez de ganhar dinheiro diretamente com
a vitória da aposta, permitirá maiores lucros futuros com o jogador escolhido.
Iremos
representar os dados das previsões e respetivos resultados desde 2009 até ao
ano atual.
Analisando a tabela seguinte:
Sacramento
Kings tinha 25% de ficar com a 1ª escolha, Washington Wizards 17,8% e Los
Angeles Clippers 17,7%.
Observamos
as oscilações das equipas que estavam no top 3, com maior probabilidade de
serem as escolhidas para a first pick durante
os 5 anos.
Até ao
momento temos 3 variáveis: o ano, as equipas e as previsões.
Após uma longa reflexão, chegamos a um acordo de que a melhor maneira de representar este aglomerado de informação seria através de um gráfico.
Este gráfico contém apenas o top 3 de cada ano, assim como as probabilidades de ficar com a 1ª escolha em percentagem. É fácil observar que este tema contém muitos dados e para não confundir aqueles que irão visualizar a infografia, decidimos selecionar os mais pertinentes.
Após uma longa reflexão, chegamos a um acordo de que a melhor maneira de representar este aglomerado de informação seria através de um gráfico.
Este gráfico contém apenas o top 3 de cada ano, assim como as probabilidades de ficar com a 1ª escolha em percentagem. É fácil observar que este tema contém muitos dados e para não confundir aqueles que irão visualizar a infografia, decidimos selecionar os mais pertinentes.
A gestão de informação é feita com
base no critério temporal.
O eixo dos xx , variável dependente, corresponde aos 5 anos onde a análise está a ser feita e o eixo dos yy, variável independente, corresponde à percentagem de probabilidade de ficar com a 1ª escolha do jogador.
Colocamos como título do gráfico as “Previsões” e aqui estão contemplados alguns elementos básicos da comunicação visual.
O eixo dos xx , variável dependente, corresponde aos 5 anos onde a análise está a ser feita e o eixo dos yy, variável independente, corresponde à percentagem de probabilidade de ficar com a 1ª escolha do jogador.
Colocamos como título do gráfico as “Previsões” e aqui estão contemplados alguns elementos básicos da comunicação visual.
As linhas
com diferentes tonalidades representam cada equipa e é fácil interpretar as
oscilações.
Ao lado, há
a legenda da equipa com um pequeno retângulo com a cor respetiva.
O uso de
cores distintas e facilmente distinguíveis foi imperial, mais uma vez
conseguimos compreender a relevância da linha e cor. Estes dois elementos
básicos são capazes de exprimir informações complexas.
A
interpretação gráfica dá não só uma ideia de quais as equipas que tinham maior
probabilidade, mas também a sua evolução. Um declínio representa uma evolução
da equipa e uma subida uma má época.
Mas qual o intuito de saber as
previsões e não os resultados?
Além da
recolha anterior, analisamos quais as equipas que haviam vencido o sorteio em
cada ano, bem como o 2º e 3º posicionamento.
Para
representar estes dados pretendíamos algo que não fosse necessário explicar
através de palavras.
Um diagrama
pareceu o mais adequado.
Este
diagrama corresponde a um pódio, elemento que toda a população está
familiarizada.
Outro
elemento básico da comunicação visual: a junção de três sólidos geométricos com
diferentes alturas que indicam os 3 grandes vencedores.
Como já
tínhamos utilizado cores e respetiva legenda, não queríamos tornar a infografia
demasiado concentrada, por isso, em cada posição colocámos o logótipo de cada
equipa.
Por baixo do
pódio elaboramos uma tabelas com o respetivo posicionamento e probabilidade
inicial da equipa deter a 1ª escolha.
E o
parâmetro tempo?
Para não
inserir novamente uma timeline e como os “Resultados” e “Previsões” estão
correlacionados, através de um elemento básico da comunicação visual, a linha,
traçamos um ‘caminho’ da previsão desse ano até ao resultado.
O mais
curioso é que quase sempre as equipas com maior probabilidade não ficaram com a
chance de ter a primeira escolha do jogador e grande parte das equipas que
venceram o sorteio não estavam no top 3 de probabilidade. Isto prova que, de
facto, estes sorteios são aleatórios e dependem da sorte.
Por fim, e não menos importante, a
tipografia.
Mais uma
vez, comprovamos que os elementos básicos da comunicação visual conseguem
exprimir informação, mas não poderão ser desmantelados de uma explicação
alfanumérica.
O nome das
equipas, o ano, o título e dois subtítulos. Não seria possível através do
gráfico e diagrama interpretar a informação. Escolhemos um tipo de letra estilo
‘máquina’, que é a melhor escolha para uma infografia, porque aqui o mais
importante é a legibilidade e compreensão.
A sua coesão
transmite-se através desta infografia.
O título “Sorteio da 1ª escolha no Draft da NBA” simplifica
toda a informação dada nos sites deste desporto.
Afinal
apurar o direito de 1ª escolha é o objetivo de todo este processo.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Olhando para esta infografia, a informação é facilmente assimilável, dada a clareza com que a informação foi tratada. Esta infografia demonstra gráficamente a informação relativa à lista de vencedores de Prémios Nobel, separando-a por nacionalidades e tipo de prémio que foi atribuído até ao ano de 2012.
Pegando no exemplo dos Estados Unidos, conseguimos apreender que 65 dos Prémios Nobel ganhos por Norte Americanos foram relativos à Física, enquanto que 49 foram para a Químca, 66 para a Medicina, 8 para a Literatura, 19 para a Paz e 40 para a Ciência Económica.
E isto é feito com recurso aos elementos básicos de comunicação visual, dando uso às linhas, pontos, formas e cores, que tem um papel fundamental na identificação e simplificação da mensagem que a infografia pretende transmitir. Desconstruindo a infografia, são estes os elementos que assimilados de determinada maneira, nos permitem obter informação de maneira bastante simples e "atrativa" para quem lê.
A gestão da informação foi magistral neste trabalho, em que os dois topicos principais de analise (O país de origem dos laureados e o número de prémios atribuídos a esses mesmos países) têm grande destaque, assim como informação secundária como o número total de laureados, quantos prémios em cada categoria foram atribuídos ao longo dos 111 anos da entrega, assim como a desconstrução por categorias do total de prémios ganhos por cada país.
O unico entrave para a total apreensão da informação e o uso especifico deste tipo de infografia é que a informação global não é tratada, como é possivel ver com a junção dos restantes países exceptuando EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Russia, Suécia, Holanda e Italia, sendo que os restantes países não tem destaque individualizado, atendendo não só ao numero supostamente mais pequeno de prémios ganhos como à falta de espaço que este tipo de infografia dispõe para transmitir uma informação totalmente explicita relativa à globalidade dos prémios atribuidos.
Quem? Quanto? Onde? Quando? Como? Porquê?
Este tipo de infografia peca também por não responder a todas estas perguntas, pois embora seja possivel ver quem ganhou quantos prémios (por país), quantos ganhou, o "onde" é irrelevante pois é uma Academia sueca que atribui os prémios )sendo que o Prémio Nobel da Paz é atribuído na Noruega), o como e o porquê também gozam de pouca importância neste tipo de infografia. O local onde há uma distinta falha prende-se no "Quando?", em que não é feita uma separação anual de quem foi laureado em que ano, algo que numa infografia diferente seria mais facilmente executável.
Para se classificar como uma infografia, é necessário reúnir mais que um elemento na construção da infografia. Neste caso em especifico, os elementos infográficos usados foram o Diagrama (na forma em que os aspeto da infografia assemelha-se a um queijo, com diversos compartimentos), o Gráfico (representado nas ligações entre os elementos do diagrama, através de linhas, pontos ou formas) e Texto (visivel na nomenclatura atribuida a cada um dos compartimentos visiveis no Diagrama.
Relativamente à gestão da informação LATCH, ela foi feita sob a forma de Categoria, pois a infografia é feita com separação no parâmetro país e tipo de prémio ganho. As outras todas (Localização, Alfabética, Temporal e Hierarquica) não entram em análise, atendendo ao tipo de diagrama escolhido para representar este tema.
Proposta 2
É esta camada hierárquica da sociedade que mais tem sofrido
com as medidas de austeridade extremas impostas pelo governo. As palavras Crise e Troika ouvidas diariamente provocam o horror na população.
Como para esta proposta era necessário uma notícia/artigo
com um background de grande intensidade as opções passaram desde a Queda das
Torres Gémeas nos EUA em 2001, ataques terroristas, mas o que poderá ser mais
intenso para a civilização lusitana do que um acontecimento ocorrido no seu
país, que tantas mudanças ideológicas causou e a geração passada relembra este
episódio com máxima celeridade?
Inicialmente optamos por escolher a primeira notícia
publicada no dia seguinte após o 25 de Abril. Colocaríamos no formato de um cravo que constitui o símbolo
desta revolução do século passado. Porém nenhuma surpresa iria causar.
Certamente
todos nós já ouvimos “O que nós precisámos é de outro 25 de Abril”. Na verdade,
as condições de vida da atualidade com aquela época são muito similares, assim
como as dificuldades e impotência do povo para com as novas decisões.
Deste modo, abandonamos a ideia de utilizar uma notícia antiga
e escolhemos uma bem atual. Com esta notícia sobre uma das inúmeras
manifestações contra a Troika no formato de um cravo a analogia do passado/presente está bem representada.
Numa primeira instância e como
este trabalho não tinha como intuito a legibilidade de todo o texto da notícia,
podemos ser levados a cogitar de que se trata de uma notícia/artigo sobre o 25
de Abril ou do seu aniversário que ocoreu nem há um mês atrás. Porém fazendo
uam análise minuciosa e destacando a expressão “Que se lixe a Troika”
facilmente compreendemos que estamos perante uma notícia atual.
Para que a Analogia fosse ainda mais evidente decidimos
enaltecer determinadas letras na parte superior do cravo, de modo a formar as
expressões “25 de abril” e “Agora”. Há uma constante comparação entre estes
dois períodos temporais e estas manifestações na nossa opinião são uma espécie
de 25 de Abril, apesar de não alcançarem os mesmo resultados pós-revolução.
Ainda
na parte superior do cravo, é possível distinguir zonas na qual as palavras
estão mais espaçadas e há facilidade de leitura e noutras as letras formam
quase uma ‘malha’. Em termos visuais isto serve para criar o efeito de existência de profundidade, a parte da ‘malha’
corresponde às tonalidades mais escuras do cravo e as zonas sem letras às
colorações mais claras.
Em relação ao significado da mensagem: nas revoluções há
períodos de organização para que tudo corra de acordo com o estabelecido e só
depois o início da ‘batalha’. As letras sobrepostas indicam confusão,
dinamismo, imposição, palavras-chave de uma revolução.
Podemos observar que do lado esquerdo há uma maior orgaização e do lado direito a existência de um grande números de malhas. De acordo com a leitura ocidental (sentido esquerda-direita, focada em publicações anteriores do blog) esta predisposição está seguindo uma ordem cronológica.
Podemos observar que do lado esquerdo há uma maior orgaização e do lado direito a existência de um grande números de malhas. De acordo com a leitura ocidental (sentido esquerda-direita, focada em publicações anteriores do blog) esta predisposição está seguindo uma ordem cronológica.
Por
fim, o tipo de letra é outro ponto a salientar.
Na parte superior é utilizada uma letra de “máquina” que remete para o tempo atual cheio de tecnologias e com necessidade de uma tipografia mais simples para a fácil legibilidade, visto que as comunicações ultrapassam fronteiras.
Para o caule utilizamos o Old English, letra típica de manuscritos que remonta para épocas passadas na história. Esta diferença separa as populações, que sem qualquer dúvida têm hábitos e ideologias divergentes, porém estarão sempre relacionadas. Os nossos antepassados são as nossas ‘raízes’ e isso jamais poderá ser desmantelado, assim como a flor necessita do caule para subsistir.
Na parte superior é utilizada uma letra de “máquina” que remete para o tempo atual cheio de tecnologias e com necessidade de uma tipografia mais simples para a fácil legibilidade, visto que as comunicações ultrapassam fronteiras.
Para o caule utilizamos o Old English, letra típica de manuscritos que remonta para épocas passadas na história. Esta diferença separa as populações, que sem qualquer dúvida têm hábitos e ideologias divergentes, porém estarão sempre relacionadas. Os nossos antepassados são as nossas ‘raízes’ e isso jamais poderá ser desmantelado, assim como a flor necessita do caule para subsistir.
As pétalas poderão ter
mais beleza e graciosidade, mas é a raiz e o caule que a "mantém de pé". Isto
também poderá ser aplicado à sociedade atual: podemos ter mais cuidados
estéticos, mais habilitações literárias, melhores condições laborais e
consequentemente de vida, mas o que evoluimos partiu de uma base, base essa
criada pelos nossos antepassados.
A nossa
palete de cores é sem simples: preto e branco. Como este é um assunto muito
sisudo, queríamos tudo “Preto no Branco”.
Além disso, no povo nenhum dos indivíduos pretendem realçar mais que outro, é o seu todo, a sua união que traz a força.
Além disso, no povo nenhum dos indivíduos pretendem realçar mais que outro, é o seu todo, a sua união que traz a força.
"Mulher detida numa manifestação contra a Troika"
Esta notícia do Público, publicada a 16 de Abril de 2013 foi a escolha para a execução da proposta 2: Tipografia.
É dotada de dinamismo, imperial para a representação tipográfica além de retratar um tema muito bastante 'desgatado' atualemente.
Link da notícia no site do Público:
http://www.publico.pt/politica/noticia/uma-mulher-detida-em-manifestacao-contra-a-troika-em-lisboa-1591524
terça-feira, 28 de maio de 2013
Elementos Tipográficos
Este logótipo corresponde a uma loja situada na Rua de Santa Catarina.
Numa primeira análise, é fácil distinguir diferenças notórias entre os diferentes elementos tipográficos.
Para analisar estes elementos devemos ter e conta a linha do topo da letra, linha das capitulares (por exemplo a barra horizontal na letra E e T), linha média (traço na letra t ), a linha da base e, por fim, a linha dos descendentes.
As iniciais da marca usam um estilo tipográfico rico em adornos, uma letra muito trabalhada que remete para o tempo dos manuscritos. A estética é o ponto fulcral.
Na letra A é possível observar um ápice no topo, ascendentes para o lado esquerdo, esporas e terminais. Já a letra T, quase ilegível, tem haste, barra, bojo e terminais.
Além destes, há uma linha de menor espessura que circula as iniciais.
O nome Américo Tavar usa um tipo de letra que nos é mais familiar e não causa surpresa. Para além de justificar o porquê das iniciais, o nome é de fácil legibilidade. Este tipo de letra de 'máquina', como já havíamos referido, é cada vez mais utilizado pelas marcas que pretendem um visual mais simples. Nesta fase o embelezamento é deixado um pouco de lado. A compreensão e captação da atenção do cliente é o pretendido.
Os elementos tipográficos usados no nome como a contraforma da letra O, as hastes, barras, ápices, vértices e eixo de contraste presente em todas as letras, conferem harmonia, ordem, rigor.
Estes são justamente os sentimentos que visam ser despoletados no cliente para que este sinta confiança e segurança.
O embelezamento das iniciais dá um ar de soberania, classe.
Estas tipografias em vez de entrarem em 'confronto', cooperam de forma a transmitir as emoções desejadas nos potenciais clientes.
Porque a Letra não é apenas visualizada como uma parte que tem como única função a formação de palavras, frases, parágrafos, etc.
É necessária a interpretação além do significado semântico, a forma, o tipo de letra que despoleta diferentes sensações.
domingo, 26 de maio de 2013
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Caracteres e Tipos de Letra
O tipo de letra está intimamente ligado ao período da história.
Os nossos antepassados com estatuto nómada sentiram necessidade de criar uma comunicação para além da verbal.
Diferentes povos iniciaram desde muito cedo um sistema de escrita que permitia transmitir informação através de caracteres.Do sector escrita pretendo destacar o sistema alfabético, fulcral numa cultura.
O alfabeto chinês é um dos mais temidos devido à sua complexidada, este é composto por 26 letras:
Apesar de ser confundido inúmeras vezes, no alfabeto japonês as letras são menos "desenhadas":
Agora passando de uma escrita asiática para um sistema árabe:
Os hieroglifos egípcios apesar de terem "sucumbido" deixaram as suas marcas nas paredes das belas pirâmides e túmulos de faraós. Míticos, alguns deles até aos dias atuais têm significado desconhecido.
Uma autêntica 'dor de cabeça' para os arqueólogos
Como sabemos a escrita árabe é a única que é lida no sentido direita-esquerda.
Numa primeira análise este detalhe parece irrelevante, mas esta leitura altera a perceção deste povo em relação aos ocidentais.
Por exemplo:
Os cartazes publicitários são feitos segundo técnicas que pretendem captar a máxima atenção do público. Temos tendência a analisar no sentido esquerda-direita e logo de seguida a nossa visão está mais focada no lado esquerdo do cartaz.
Observamos a modelo com o frasco de perfume, de seguida o leão que serve
de metáfora para revelar algumas características deste aroma (forte,
wild, etc). Porém o nosso olhar 'involuntariamente' regressa ao lado
esquerdo.
Um indivíduo árabe não teria a mesma elação. Para ele, o leão é o ponto chave da imagem.
Existe muitas teorias que afirmam que a base dos sistemas de escrita árabe, hebraico e grego foi o alfabeto fenício:
Por fim o nosso que consiste no alfabeto latino original.
Em comparação com os anteriores, os caracteres são bem mais simples :
Até este ponto apresentei diferentes caracteres, porém também pretendo analisar os diferentes tipos de letras e aquilo que transmitem.
Num tempo remoto, sem tecnologias, a maioria da população era privada da alfabetização.
Apenas membros eclesiásticos e de elevado estatuto na hierarquia social sabiam ler e escrever.
Os manuscritos tinham muito valor. Além de demorar muito tempo para reproduzir todos aqueles textos, a letra era muito ornamentada e cuidada, assim como a sociedade.
A aparência e propriedade eram fundamentais segundo este pensamento marxista.
O mundo desenvolveu. Existe inúmeras manifestações para a equalização dos direitos humanos. Aos poucos e poucos, a população que era outrora maioritariamente analfabetizada agora tem como direito fundamental o acesso ao ensino.
As tecnologias exerceram um papel fundamental na alteração dos ideais histórico- culturais da civilização.
Com estas colossais redes de comunicação é imperial um tipo de letra legível.
Penso que esta frase demonstra aquilo que quero transmitir.
Atualmente os tipo de letra mais usados são o Arial black, Cosmic Sans, ou seja, uma letra típica de 'máquina'. O estilo futurista invadiu o mundo, incluindo a tipografia.
Um exemplo perceptível dessa mudança é a imagem de uma marca que utiliza cada vez mais caracteres simples.
Quando pensamos em textos como Os Lusíadas ou escrituras em papiros o tipo de letra que consideramos mais propício é precisamente a letra em itálico muito desenhada.
Para nós isto é tão natural e gradual que nem damos conta desta viragem.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Proposta 1
Neste trabalho, o uso de elementos básicos da comunicação
visual e manuseamento das técnicas são essenciais para transimitir as reações face à música.
Apesar da concordância em relação aos sentimentos, decidimos usar diferentes técnicas para mostrar a ampla dimensão da mensagem que transmite.
Eis o quadrado :
São vários os elementos básicos de comunicação visual
presentes neste quadrado. Começando pelo mais simples, os pontos, eles aparecem
em grande quantidade e tem um papel importante na transmissão da mensagem pois
fazem parte das notas musicais desmanteladas, que representa o fim da relação
que a música retrata e que tudo aquilo que fazia sentido antes, é um conjunto
de destroços que parece impossível de recolocar no sítio. O mesmo se pode dizer
para as retas presentes nas partes superiores e inferiores do quadrado, que
perfazem o restante da nota musical.
Na parte central, entram em jogo a cor, a forma, a direção e
o movimento, para além da linha e o ponto. A cor de determinados elementos
tende a dar significado específico. Nestes casos, a cor azul mais escura
representa o homem enquanto a cor-de-rosa representa a mulher. O círculo com fundo
verde no primeiro elemento foi feito pois desempenha o mundo em que ambos
pertenciam juntos, ao qual se sobrepõem os dois círculos (azul e rosa) que estão
juntos, dentro desse círculo verde. Os pontos e formas que antecedem estes três
círculos surgem de forma a dar a entender que uma coisa que começou de forma
tão simples e singela, com o tempo foi crescendo e expandindo.
Continuando com esta análise da esquerda para a direita, a forma preta que se encontra no meio dos dois círculos cor-de-rosa e azul representa o fim do relacionamento e as formas cinzentas tem o intuito de mostrar um afastamento e um caminho divergente tomado por ambos a partir daí. A partir daí, nascem as dúvidas e as tentativas de conversas que não levam a lado nenhum pois a reconciliação parece irremediável, como tal, a representação gráfica é feita através da forma curvilínea e o ponto que dão a entender um ponto de interrogação e as três retas dispostas com um valor angular diferente, mostrando que o que é dito, dificilmente é assimilado por estarem ambos em comprimentos de onda diferentes.
De seguida, surgem duas setas que representam as direções
diferentes que a vida de ambos estaria a tomar após o fim da relação, e para
finalizar, as formas azuis têm como função desempenhar um papel de que está
tudo a ir por água abaixo. Nesta parte final, este ultimo conjunto de elementos
e em especial a cor ganham especial importância pois funciona como um resumo da
relação deles. Começou como uma fonte de luz (centro da esfera), e foi
escurecendo com o passar do tempo, até ao ponto em que esvaneceu totalmente e
agora, começa-se a afundar num mar de tristeza e conflito, daí a cor azul das
formas inferiores, que tendem a transmitir o movimento descendente da esfera.
De salientar ainda o uso de linhas simétricas e equidistantes
umas das outras como fundo, representativa de um caminho trilhado que o casal
da canção pensava ter mas cujos elementos (pontos e linhas das notas musicais) “abandonaram”
essa regularidade e previsibilidade quando o seu relacionamento acabou.
Relativamente às técnicas de comunicação visuais presentes no quadrado, as que foram usadas são as seguintes:
Harmonia, presente no fundo do desenho, com as linhas simétricas e equidistantes.
Instabilidade, visível nos “pedaços” de notas musicais.
Assimetria, no que toca ao movimento que determinados elementos apresentam e emoções a eles associadas.
Irregularidade, presente em quase todo o quadrado, tendo em conta que quase nada se repete.
Simplicidade, no uso de elementos básicos como o ponto, a linha que quando juntos, obtêm significados específicos.
Fragmentação, na forma com os pontos e linhas estão distribuídos na parte superior e inferior do quadrado.
Atividade, representada nas setas que indicam movimentos divergentes.
Justaposição, relativamente aos elementos que representam o fim do relacionamento (forma a negro entre os círculos azul e rosa) e formas cinzentas que demonstram afastamento.
Episodicidade, que representa quase todo o quadrado, pois existe uma liberdade de movimentos dos elementos nele inseridos.
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O círculo é uma figura geométrica dotada de movimento,
infinidade e para transmitir as múltiplas reações da melodia representei os
elementos de modo a formar uma “espiral”. Essa direção irá ajudar ainda mais a perceção
do infinito.
Achei oportuno criar uma espiral porque a situação que a
música relata é atemporal e sucede inúmeras vezes ao longo da vida humana: uma
paixão desmedida que cessa e causa um desgosto amoroso. Além disso o título
“What Goes around”, o que anda à volta, foi a certeza final para prosseguir com
esta ideia.
Quanto
aos elementos básicos da comunicação visual, decidi dar especial destaque à
linha. A nossa vida é um conjunto de acontecimentos ocorridos ao longo da linha
cronológica. Por mais otimista que sejamos quanto ao nosso destino jamais
poderemos prever o que sucederá, podemos somente elaborar um “esboço”, por esse
motivo era necessário linhas orgânicas obtidas através do desenho à mão e
mantive o tom grafite do lápis para sugerir incerteza.
Quando
as pessoas estão “sozinhas” a sua vida tem pouca história, forma, por isso
comecei a espiral usando a neutralidade como técnica de comunicação visual.
Porém ao longo do tempo a vida ganha dimensão assim como o desenvolvimento do
ritmo da música, inicialmente mais sereno ganhando uma batida cada vez mais forte.
A certa
altura um elemento externo, ou seja, um conjunto de linhas “invade” o círculo e
provoca abalamento. Com isto pretendia fazer uma analogia à entrada de uma
pessoa especial no nosso quotidiano. Quando o personagem de Justin conheceu
Scarlett ficou eufórico e com a ajuda da Instabilidade, Irregularidade e Profusão
consegui expressar movimento e inquietação.
Toda esta imagem tem Atividade, afinal a nossa jornada no
mundo é de todo nada estática e uniforme.
Novas raízes aparecem e tornam a vida mais completa, mais dinâmica
e é possível constatar que as linhas ganham mais notoriedade e convergem ao
formar uma estrutura complexa.
Segundo o princípio organizativo,
o ser humano tenta agrupar os elementos de forma a ficar semelhante a um todo
que já conhece. Pretendi neste caso jogar um pouco com a mente humana. As
pessoas ao observarem aquela rede complexa proferem que é similar a uma rosa. A
rosa desabrochada é o símbolo da paixão e pretendi dar destaque a este elemento
através do Exagero e Ousadia para enfatizar a importância do amor.
De um momento para o outro aquilo
que outrora estava ramificado e conectado é desmantelado. Aqui utilizei as
técnicas da Fragmentação, Acaso e Espontaneidade para evidenciar que quando um
laço forte é quebrado há alienação e perda da orientação.
Com a ajuda das sombras dei ao
desenho um sentido de profundidade onde os elementos parecem estar a cair num
fosso. Um coração partido provoca essa sensação e desejo de sucumbir. A luz clara incute a ideia de morte devido a ditos da religião cristã sobre o fim da vida.
Essa luz também poderá ser
interpretada como uma “Luz no fim do túnel”, ou seja, que a esperança não é efémera.
Esta
imagem poderá ser observada de forma descendente mas também Ascendente.
A luz representa o renascer e com o tempo somos capazes
de nos integrar novamente e seguir o trilho até atingir a normalidade, que neste caso é entendida como sendo o início neutro da espiral.
Senti necessidade
de adicionar alguma cor para dar Ênfase à “Rosa” que é o elemento mais
relevante.
Decidi fazer um degradê, começando por tons quentes/fogo
como o amarelo, laranja e vermelho pois uma paixão ardente é associada a essa
palete de cores.
No entanto, a cor vermelha vai escurecendo até ficar preta, simbolizando
a morte do sentimento.
Inicialmente apenas a rosa ficaria com cor. Para a
compreensão de que os elementos fragmentados eram oriundos da rosa pintei-os
com caneta preta.
Eis o Resultado Final :
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